Na sexta-feira, 4 de janeiro, também conhecida como Sexta-feira da Proteção, foi ocasião para os fiéis soteropolitanos subirem a Colina Sagrada para pedir bênçãos ao Senhor do Bonfim para este ano.

Na Bahia, devotos do Senhor do Bonfim sobem a Colina Sagrada.jpg

Nesta data, houve missas na Basílica Santuário Senhor Bom Jesus do Bonfim nos horários das 5h, 6h, 7h, 8h, 9h, 10h, 11h, 12h, 13h, 14h, 15h, 17h e 18h30.

Ao longo do dia, os fiéis puderam escrever pedidos e os colocarem nas caixas coletoras espalhadas pelo templo. As mensagens depositadas e as fitas amarradas no gradil da Basílica Santuário serão queimados no dia 11 de janeiro, após a missa das 17h.

A Basílica Santuário Senhor Bom Jesus do Bonfim tem sua história enraizada pela fé de Theodózio Rodrigues de Faria. Capitão-de-mar-e-guerra da marinha portuguesa, além de fervoroso devoto do Senhor do Bonfim, havia feito uma promessa durante uma tempestade de que, se sobrevivesse, traria para o Brasil as imagens do Senhor Jesus do Bonfim e de Nossa Senhora da Guia.

No dia 8 de Abril de 1745, com a vinda de uma réplica foi trazida da sua terra natal, Setúbal, em Portugal, iniciou-se a construção da Igreja do Senhor do Bonfim, bem como o culto ao Senhor do Bonfim e a Nossa Senhora da Guia, com a criação da “Devoção do Senhor Bom Jesus do Bomfim”, irmandade de leigos reconhecida pelo então Arcebispo Dom José Botelho de Matos.

Após a conclusão das obras internas da capela, foi trazida para a Colina do Bonfim a sagrada imagem, em procissão seguida de celebração de missa solene.

Encerradas as obras da capela em 1772, a festa litúrgica do Bonfim passa a ser celebrada no ano seguinte, no segundo Domingo da Epifania (2º domingo de janeiro), com autorização do Arcebispo Dom Sebastião Monteiro de Vide.

A Igreja Senhor Bom Jesus do Bonfim mantém a arquitetura em estilo neoclássico e a fachada em rococó, seguindo o modelo das igrejas portuguesas dos séculos XVIII e XIX. (LMI)


Fonte: Conteúdo publicado em gaudiumpress.org