Os espelhos se prestam a muitas ilusões, a começar pelo fato de apresentarem nossa imagem ao contrário…
A imagem ao lado é a famosa Galeria dos Espelhos, de Versailles, onde realizou-se a “Conferência de Paz”, logo após a Primeira Guerra Mundial, cujo final ocorreu exatamente a 100 anos.
Depois de uma guerra com milhões de vidas ceifadas, o mundo ansiava pela paz. E a “Conferência” propôs-se a implantar uma paz que “duraria para sempre”, e para a qual, todos esforços humanos seriam feitos.
Aqui entram em cena as ilusões dos espelhos…
Paz baseada meramente em esforços humanos é uma miragem ilusória. Se seus artífices tivessem presente Aquele que, contemplando Jerusalém disse chorando: “eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne seus pintinhos debaixo de suas asas… e tu não quiseste!”, não teriam o fracasso de que, poucos anos após a proclamação de tal paz… “viria uma guerra ainda pior”. (1)
Não se deu ouvido à maternal advertência de Nossa Senhora em Fátima de que “se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI virá outra pior”. Mas, as ofensas a Deus continuaram. E veio “outra pior”.
Evidentemente, Nossa Senhora não desejava que tal ocorresse, mas para tanto era preciso “deixar de ofender a Deus”. Ela, maternalmente, mostrava o meio de evitar outra guerra pior. E apaziguava: “se atenderem a meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz” mas voltava a advertir: “se não, [a Rússia] espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras [note-se o plural: guerras] e perseguições à Igreja”.
NO FINAL, UMA GRANDE ESPERANÇA
As palavras finais da mensagem são, entretanto, de esperança: “POR FIM O MEU IMACULADO CORAÇÃO TRIUNFARÁ”. Dessa esperança devemos viver. E aceitar o maternal apelo: “deixar de ofender a Deus”.
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