Há exatos 200 anos surgiu a música que é o “símbolo” do Natal: aquela que conhecemos como “Noite Feliz”
Como nasceu essa música, a mais natalina de todas que conhecemos?
Conta a tradição haver nascido esta famosa canção do coração de dois homens. Um deles foi o padre Joseph Mohr, a quem podemos imaginar no pequeno povoado austríaco de Obendorf, no ano de 1818, preparando seu sermão para a Missa do Galo. Tocou, então, à sua porta uma camponesa pedindo-lhe ir abençoar o bebê recém-nascido.
O sacerdote agasalhou-se e acompanhou a boa mulher. Ao chegar à humilde cabana, o cenário com que se deparou marcou-o profundamente. Uma débil luz e aquecida por fraca lareira, um leito simples acolhia a jovem mãe com o recém-nascido adormecido em seus braços.
Quanta paz! Quanta inocência! Quanta presença do sobrenatural havia naquela singela cena!
No retorno, um poema fluiu com extrema facilidade de sua pena descrevendo os sentimentos que embalaram sua alma na pobre choupana. Estava escrito o Stille Nacht!
Na manhã seguinte, o padre Mohr se dirigiu à casa de seu grande amigo, Franz Gruber, professor de música do lugar, e mostrou-lhe as linhas que havia escrito. Gruber se encantou com a poesia e, inspirado por sua natalina beleza, logo compôs uma melodia para ela.
A partir daí, aquela que marcaria a História como a canção de Natal arquetípica foi sendo difundida aos poucos pelo mundo.
(Condensado do artigo de Silvana Gabriela Chacaliaza Panez na revista Arautos do Evangelho, nº 108, dezembro de 2010, p. 50-51. Para acessar o exemplar do corrente mês clique aqui )
No Comments Yet