Há exatos cem anos, em 11 de novembro de 1918, acabava a Primeira Guerra Mundial. Pouco mais de um ano antes, em Fátima, Nossa Senhora previra: “a guerra vai acabar”. Quando estas palavras foram pronunciadas nada fazia prever que a guerra teria fim tão proximamente, pois se estagnara desde 1914 numa interminável guerra de trincheiras.
Estas palavras – “a guerra vai acabar” – eram, entretanto, as primeiras de uma maternal advertência da Virgem Santíssima ao mundo. Uma advertência de Mãe querendo impedir as catástrofes que viriam. E vieram. Vieram porque o mundo não atendeu seus apelos.
Para avaliarmos a gravidade dessa recusa, vejamos como continuavam as palavras da Virgem em Fátima.
AMEAÇAS SOB CONDIÇÃO
Como Mãe, Nossa Senhora deixou claro que o século XX não seria o que foi, e hoje o mundo não estaria na situação em que está se as condições que colocou fossem atendidas.
Continuou Nossa Senhora: “mas, se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior”: seria a Segunda Guerra Mundial. E dá um sinal para não deixar dúvida: “quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o sinal que Deus vos dá de que vai punir o mundo de seus crimes por meio da guerra”. De fato, na noite de 25 para 26 de janeiro de 1938 os céus da Europa ficaram de cor vermelha das 20:45 às 1:15, conforme os jornais da época e a própria Irmã Lúcia (1)
Continua nossa Mãe: “Para impedir, virei pedir a consagração da Rússia a meu Imaculado Coração e a Comunhão reparadora dos primeiros sábados”. Vejamos bem: era “para impedir”.
Mais uma vez não foi atendida: a consagração da Rússia ao Imaculado Coração não foi feita, (2) nem se generalizou a prática dos Primeiros Sábados.
Não era de estranhar, portanto, o que se seguia: “a Rússia espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja”.
ESTARÁ TUDO PERDIDO?
As trágicas previsões anteriores são precedidas de condições – “se não deixarem de ofender a Deus” e “para impedir…”. Entretanto, na parte final da mensagem Nossa Senhora não põe condição alguma:
“Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará”.
É, portanto, uma promessa de esperança. Assim como se realizaram os trágicos fatos anteriores, essa promessa sem condições se realizará. Peçamos a Ela que isso aconteça o quanto antes e vivamos dessa certeza.
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