— Xeque ao rei!
Mas o adversário saiu-se bem. Em poucos lances era ele que vencia a partida.
O jogo de xadrez — pois já deu para perceber que é dele que tratamos — há muitos séculos vem trazendo atrás de si gerações de aficionados, desde simples camponeses até renomados estadistas. Até mesmo alguns santos puderam honrá-lo algumas vezes…
Não queremos entrar em discussão acerca de seu nascedouro, mas uma forte corrente afirma datar os antecessores diretos do xadrez em torno de 600 d.C., tendo provavelmente sua origem na Índia. Já o xadrez em voga hoje, com a Rainha e o Bispo, pode-se afirmar com segurança existirem no final do séc. XV.
Pesquisas sérias, feitas por especialistas demonstraram que, numa grande escola europeia os alunos eram mais bem sucedidos, especialmente nas matérias que exigem muito raciocínio. E não era só em matemática, as redações dos que jogavam bem xadrez eram mais bem concatenadas e não saia nenhuma “pérola do ENEM”…
Não é só na Educação que o xadrez influi. Nas orientações para familiares de certas doenças neurológicas ou de envelhecimento, os médicos da área recomendam às famílias que incentivem nos familiares afetados, o jogo de xadrez, pois este desenvolve as funções cognitivas do cérebro ao ter que elaborar “estratégias” de como vencer o adversário ou sair de uma situação difícil.
Alguns jogam por profissão, outros por lazer, e outros ainda, para ficarem mais inteligentes. Em alguns países levam tão a sério a aprendizagem da criança com o xadrez, que chega a ser disciplina escolar obrigatória, como é o exemplo da Romênia, na qual as notas em Matemática dependem em 33% do desempenho no xadrez.
Simplesmente com aquele pequeno tabuleiro e 16 peças por jogador, as possibilidades de diferentes desenvolvimentos da partida sobem a um número que escapa á nossa capacidade de entender. Cálculos feitos com a ajuda de computadores dão o seguinte número com possibilidades 250115. ou seja, um número seguido de centenas de três zeros…
Apliquemos agora essa diversidade ao universo e seu Criador: a diversidade e quantidade de seres criados por sua Sabedoria é quase infinita. Basta dizer que o número de astros conhecidos é maior do que os grãos de areia de todas as praias do mundo.
Se em um “simples” jogo pode-se obter a cada partida um jogo diferente, o que não será de Deus na visão beatifica quando os homens que se salvarem poderão gozar eternamente de novos reflexos de seu Criador que é infinitamente maior? São coisas em que vale a pena pensar…
Ilustrações: Arautos do Evangelho, MEC, pixabay
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