Em meio a tragédia que se abateu sobre parte dos Estados Unidos com o furacão Harvey, ocorreu um fato muito marcante, revelador do amor materno.
A mídia divulgou os dados: um bebê de 18 meses sobreviveu à enchente agarrado a cadáver da mãe. O carro ficando preso em um estacionamento alagado, a mãe tentou levar a filha para um local seguro, mas acabou sendo arrastada pelas águas e morreu afogada. Os bombeiros encontraram a criança agarrada ao corpo da mãe, flutuando. A bebê foi hospitalizada, não sofreu nenhum dano e passa bem.
É bem o caso de dizer que o amor materno foi além da morte.
Que gratidão deverá ter essa criança quando crescer e, já na idade da razão, souber do gesto da mãe.
Fatos assim em que o amor materno aparece em meio a tragédias são inúmeros. No recente terremoto na ilha de Ischia (Itália), as equipes de regate conseguiram salvar com vida e sem um arranhão um bebê de 7 meses. Ao que tudo indica, aqui também a mão materna não esteve ausente.
O que o amor de uma mãe é capaz de fazer por seu filho? Pergunta impossível de ser respondida, pois não há limites para o coração de uma verdadeira mãe.
TAMBÉM NO JAPÃO
Por ocasião do terrível terremoto, seguido de tsunami, que atingiu a região de Fukushima no Japão, em 2011, um episódio entre muitos marcou as equipes de resgate.
Em meio aos escombros de uma casa, o chefe de uma equipe avistou um corpo quase totalmente soterrado. Com muita dificuldade conseguiu tocar no corpo, mas este já estava frio e enrijecido. Uma vez que não havia o que fazer, partiu em busca de possíveis sobreviventes.
No entanto, algo dizia ao responsável da equipe que era necessário voltar até aquele corpo. De fato, ele voltou! Novamente, com grande esforço, alcança o corpo, consegue movê-lo e constata, com grande surpresa, que embaixo do cadáver havia um corpo quente: um bebê ali dormia, tranquilamente, amparado pelo corpo inerte de quem lhe dera a vida. E dera duas vezes: uma trazendo-o ao mundo; outra, ao dar ela a própria vida, protegendo-o com o corpo.
Pelo que se verá a seguir, essa heroica mãe não morreu logo; teve tempo de deixar-lhe uma mensagem e, ao que tudo indica, amamenta-lo talvez várias vezes.
Era um bebezinho de três meses, envolto em macio cobertor, salvo do desmoronamento da casa pelo amor de sua mãe. O médico que tirou a criança do cobertor encontrou junto a ele um celular. Nele, a jovem mãe deixou seu testamento de amor, numa mensagem escrita no telefone: “Meu filho, se você sobreviver, lembre-se sempre que sua mãe te ama”.
O AMOR DA MÃE DAS MÃES
O amor materno é o reflexo – e que reflexo – do amor de Deus por nós. Amor que O levou a dar vida por nós na Cruz e a nos dar por Mãe a própria Mãe.
Peçamos à Mãe das mães, e dos filhos, que abençoe nossas mães, dando-lhes algo desse amor de que seu Imaculado Coração transborda.
Fonte: Arautos do Evangelho em Vitória
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