Hoje, 28 de abril, a Igreja celebra a memória de São Luís Maria Grignion de Montfort, grande propagador da necessidade que temos da devoção à Santíssima Virgem e da Consagração a Jesus pelas mãos de Maria, como escravos de amor.

São Luís Maria Grignion de Montfort, nascido em 1673, em MontfortLa-Cane — hoje Montfort-sur-Meu —, na província francesa da Bretanha, faleceu em Saint-Laurent-sur-Sevres, com apenas 42 anos de idade, em 1716. Ordenado Sacerdote em 1700, dedicou-se a pregar missões públicas. O Santo fundou a Companhia de Maria e a Congrega­ção das Filhas da Sabedoria.

“Conheceu o amor a Maria Santíssima no coração de sua mãe, e este amor se tornou a via montfortiana por excelência. Na verdade, a Santíssima Virgem foi a primeira a escolhê-lo e a elegê-lo um dos seus maiores favoritos, e gravara na sua jovem alma a ternura tão singular que ele sempre Lhe votara”. [1] Tão logo assim, Montfort que, muito jovem, tornou-se capelão de um hospital, pôde se aproximar dos doentes e dos pobres, com seu espírito de caridade e de se colocar no lugar daqueles que muito trazia o sofrimento da vida. Saiu para vários lugares em missão, no intuito de evangelizar, sempre guiado pelo amor de Nosso Senhor e o profundo amor a Maria.  

Fortalecido pela bênção Papal e com o Crucifixo afixado no alto do cajado que o acompanhava nas missões, São Luís Grignion de Montfort voltou às terras gaulesas e, impertérrito, sem nada temer das perseguições ou contrariedades, continuou semeando, por toda parte, o amor à Sabedoria Eterna e a Nossa Senhora, e a excelência do Santo Rosário. [2]

Na sua obra Santa, “O Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, o grande Apóstolo apresenta-nos a importância suprema de Maria Santíssima na obra da criação, sua luta contra o demônio e seu profético papel, especialmente no período histórico que São Luís chama atenção de “últimos tempos”. [3] “Maria deve resplandecer mais do que nunca, em misericórdia, em força e em graça, nesses últimos tempos”. Em misericórdia, explica o Santo, para acolher amorosamente os pobres pecadores que se converterão; em força, contra os empedernidos inimigos de Deus e da Igreja; em graça, para animar e sustentar os valentes e fiéis servidores que combaterão pelos interesses de Jesus Cristo. [4]

Com muito entusiasmo e plenificados das graças e do amor de Cristo e da Santíssima Virgem, possamos propagar a verdadeira devoção de escravidão à Jesus Cristo, a Sabedoria Encarnada, pelas mãos de Maria.


Referências:
[1] Ir. Juliane Vasconcelos Almeida Campos, EP. Publicado em http://www.arautos.org/secoes/artigos/especiais/sao-luis-maria-grignion-de-montfort-o-primeiro-apostolo-dos-ultimos-tempos-162114
[2] Idem
[3] Idem
[4] Pe. Juan Carlos Casté, EP. Revista Arautos do Evangelho, Abril/2017, n. 184, p. 18-23