Ao aproximar-se a festa de São Francisco, em Salvador, os olhos viram-se inevitavelmente para a igreja que leva o nome do doce pobre de Assis e que se encontra no centro da formosa cidade baiana.
A sua decoração é barroca, da primeira metade do Séc. XVIII, e entre todas as igrejas de Salvador é a que conta com mais ouro a tal ponto que popularmente muitos a apelidam como igreja do ouro.
Os franciscanos, imbuídos do espírito de São Francisco, pobres no seu bolso mas ricos em espiritualidade, ofereciam o que tinham de melhor ao Senhor. Enriqueceram o património e a cultura de toda uma cidade a tal ponto que é, sem dúvida nenhuma, um dos monumentos mais procurados para quem visita a cidade de Salvador.
Aí é a casa de todos, que o Senhor acolhe, naquela beleza que arrebata e que leva a pensar, já nesta terra, como será o Céu…
Belo templo e belo comentário!
Sem dúvida, se essas belezas materiais existem é, em primeiro lugar, para servirem o seu Criador. E nada melhor do que ornarem um lugar santo. Até o povo eleito, que nos precedeu com o sinal da Fé na Antiga Aliança, serviu-se das maravilhas criadas para honrar nosso Deus, construindo-Lhe dois magníficos e suntusos templos, os quais eram figuras daqueles que no futuro haveriam de acolher o Verbo encarnado, sob as espécies eucarísticas, na Nova Aliança.