Os Arautos do Evangelho, colocando-se a serviço da Igreja, anunciam o Evangelho a todas as classes sociais, atuando nas paróquias, nos lares, nas escolas, enfim, nos mais variados ambientes profissionais, culturais, nos hospitais, asilos e presídios, e em todo lugar onde lhes seja possível levar uma palavra de consolo, de ânimo ou de esperança.

Para se tornar Cooperador, o candidato começa por fazer a preparação para a Consagração a Jesus Cristo, a Sabedoria encarnada, pelas mãos de Maria, segundo o tão conhecido método de São Luís Maria Grignion de Montfort. No dia de sua admissão, pronuncia a fórmula da Consagração, durante uma cerimônia solene, como aconteceu no XIV Congresso Internacional de Cooperadores dos Arautos do Evangelho, no dia 28 de julho do corrente ano, segundo dia do Congresso, na qual recebe o Hábito de Cooperador, a Insígnia ou distintivo.

Para um Cooperador, ser Arauto do Evangelho significa dispor-se a propagar a palavra de Cristo através do amor à Sagrada Eucaristia, à devoção a Maria Santíssima e à obediência filial ao Santo Padre. Mais do que por palavras, a propagação do Evangelho deve ser feita pelo exemplo de uma vida cristã, em que o Belo, o Verdadeiro e o Bom, reflexos do próprio Deus, estejam presentes em todas as atitudes diárias, em nosso lar, na família, em nosso ambiente profissional e social.

Neste mundo de hoje, tão perdido e conturbado, onde a competitividade selvagem, a violência, a laxidão moral, com excessivo individualismo e o materialismo tomaram o lugar dos valores espirituais pregados por Jesus, sentimo-nos felizes de poder participar de um movimento que visa resgatar esses valores, fazendo predominar a generosidade, por meio da caridade aos menos favorecidos, o respeito ao próximo, as virtudes morais, a solidariedade e – acima de tudo – o amor a Deus e a devoção a Maria Santíssima, tendo a confiança de que, um dia, cumprir-se-á a promessa de Nossa Senhora em Fátima: “Por fim o Meu Imaculado Coração triunfará!”*

Confiram, abaixo, os registros deste dia especialíssimo!

*(Revista Arautos do Evangelho, Março/2002, n. 3, p. 23 à 25)