No dia 25 de fevereiro de 2018, 2º domingo da Quaresma, foi celebrada a Missa, presidida pela V. Ex.ª Revma Dom Hélio Pereira dos Santos, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Salvador, pelo 467° aniversário de criação da nossa Arquidiocese, Primaz do Brasil.

Concelebrou o Pároco da Catedral, Padre Lázaro Muniz, que, na oportunidade, explicou como se dava, inicialmente, a abrangência do território da Arquidiocese, isto é, envolvendo o Brasil e a Angola, na África.

A cerimônia foi animada pelo Coral dos Arautos do Evangelho de Salvador, e ocorreu na Igreja de São Pedro dos Clérigos, que faz as vezes da Catedral Basílica da Transfiguração do Senhor, que se encontra em reforma.

Em sua homilia, Dom Hélio enfatizou dois pontos contidos na Liturgia da Palavra, a saber: o primeiro em alusão de que também nós devemos subir a montanha, como Nosso Senhor com os três apóstolos no dia da Transfiguração, para sermos iluminados por Deus. Para nós, essa montanha é a Igreja, na qual nos encontramos com Nosso Senhor nas celebrações eucarísticas. O Bispo ressaltou que não devíamos fazer como São Pedro que, esquecendo-se dos seus irmãos que se encontravam na planície, propôs a Jesus que se armassem três tendas. Na verdade, devemos, depois de iluminados, descermos para contagiar nossos irmãos que se encontram na planície de nossas vidas, no seio de nossas famílias, no trabalho e em outros lugares, afinal de contas uma pessoa cheia de Fé também pode ser nossa montanha.

O segundo ponto abordado foi relacionado ao episódio de Abraão que não hesitou em sacrificar o que tinha de mais precioso para cumprir a vontade de Deus.

Ao final da celebração, o Pároco, Pe. Lázaro, agradeceu a ajuda e a presença de todos que colaboraram na realização da festa e fez uma menção especial aos Arautos, que estão sempre prontos para atender às solicitações da Catedral, mesmo em meio às dificuldades que surgem. Outrossim, Dom Hélio demonstrava seu contentamento, realçando a presença do número grande de fiéis, e também ao Coral que ajudara o povo a rezar com os cânticos entoados.

Após a bênção, foi entoado o Hino Pontifício, mostrando a fidelidade desta Arquidiocese à Cátedra de Pedro.