A Arquidiocese de Salvador celebrou a ordenação sacerdotal de cinco diáconos transitórios durante cerimônia presidida pelo Arcebispo e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger.

Salvador celebra a ordenação de cinco novos sacerdotes à serviço da Arquidiocese.jpgOs jovens Diego Jesus, Gabriel Mota, Gabriel Vila Verde, Genivaldo Cunha e Paulo Roberto Reis receberam o segundo grau do sacramento da Ordem no Santuário de Nossa Senhora de Fátima, no bairro do Garcia.

A missa foi concelebrada pelos bispos auxiliares Dom Gilson Andrade da Silva, Dom Marco Eugênio Galrão Leite, Dom Estevam dos Santos Silva Filho e Dom Hélio Pereira dos Santos.

“É um dia de muita emoção e não tenho palavras para explicar o que sinto. Foram sete anos de espera, mas Deus permitiu que esse dia chegasse. Contamos com a oração de todos para que sejamos fiéis até o fim ao chamado que Deus nos fez”, afirmou o mais novo sacerdote, Padre Gabriel Vila Verde.

Em sua homilia, Dom Murilo lembrou aos presentes que a vocação do presbítero é doar-se aos irmãos. “O padre é chamado a dar a vida como fez o próprio Jesus. É ele que escolhe cada um dos seus discípulos. É nossa tarefa ir ao encontro do outro. Ir às periferias do mundo, como nos disse o papa Francisco. Queremos seguir Jesus que foi escolhido pelo Pai e que se colocou na estrada para produzir muitos frutos, frutos que ele pudesse apresentar ao Pai. Se Jesus tivesse procurado a si próprio, se tivesse sido levado pela vaidade, dinheiro, prazer. Se tivesse procurado a sua realização pessoal, o que teria para apresentar ao Pai? Certamente não teria a sua Paixão e morte na cruz. Qual é o fruto que o Senhor Jesus pede a vocês?”, destacou.

Após as palavras do arcebispo, os candidatos ao sacerdócio se apresentaram diante do prelado e reafirmaram o propósito de viver conforme a própria vocação e, posteriormente, prostraram-se no chão em sinal de entrega total da vida a Deus.

Seguindo o rito próprio da Ordenação, os jovens receberam a imposição das mãos dos bispos e padres e foram revestidos com a estola sacerdotal (faixa colocada no ombro formando duas linhas horizontais) e a casula, como um sinal de acolhida no presbitério e na comunidade cristã.

Por fim, Dom Krieger ungiu as mãos de cada recém-ordenado e, com uma faixa branca, envolveu-as para que os familiares as desamarrassem e as beijassem depois.

“Vejo o sonho de Deus se concretizando hoje na minha vida. Desde os 11 anos de idade eu já tinha o desejo de ser padre. Sonhei junto com Deus e ele me deu a graça de chegar até aqui. Sinto gratidão, alegria e muita esperança por saber que Deus está caminhando comigo”, comentou o Padre Paulo Roberto Reis. (LMI)


 

Fonte:
Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de Salvador
Conteúdo publicado em gaudiumpress.org